A gente tem consciência de que esse é um problema menor, de que não provocará a perda de vidas, mas não é menos cruel e obedece a um padrão torpe e vil.
A gente arruma mal e porcamente para ter de fazer tudo de novo e cobrar (mais dindim) tudo de novo.
Um buraco de grande porte se abriu na rua Cisplatina, do lado do edifício da @subprefeituraipiranga
A população foi lá e armou uma traquitana com resíduos para avisar ao motorista do risco eminente e iminente. Parecia uma obra do Vick Muniz.
Aí a Sub acionou os seus canais, verificaram que se tratava de rompimento de tubulação. Abriu-se vala imensa, com escavação e movimentação de terra.
E, em cerca de uma semana, o ramal foi substituído e a vala, que interditava ora parcial ora integralmente a via, entre as ruas Lino Coutinho e Agostinho Gomes, foi fechada.
Mas faltava o recapeamento. E mais de 15 dias depois o trecho segue sem asfalto. E a cada dia, agravada pela chuva, uma nova vala vai se abrindo. Os automóveis passam agora pelo lado direito da via, para escapar do desnível.
A gente voltou a questionar a @subprefeituraipiranga sobre a situação e aguarda uma resposta desde quarta-feira (22).
A gente observa o Ipiranga como jornalistas há quatro anos. Há uma sequência de obras malfeitas: recapeamento da avenida Dom Pedro I (acelerada para o 7 de Setembro e já esburacada logo depois), ampliação do Parque da Independência (que nunca sai), jardim de chuva do Monumento à Independência (mais para espelho d’água), calçadas no entorno do Museu do Ipiranga (ameaça à circulação de pedestres) e outras e outras.
É uma pena, um desgosto, um risco e um desperdício.
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