Em quatro horas, choveu no Ipiranga o equivalente a 42% do total esperado para todo o mês de fevereiro. O dado, relativo à chuva de terça-feira (7), é do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo, que monitora o clima na capital paulista.
Entre 13h30 e 17h30, a estação de medição Coronel Diogo, localizada junto ao riacho do Ipiranga, aferiu um volume de 98 mm de precipitação. O projetado para todo o mês de fevereiro na região do Ipiranga é de 234,5 mm de média, segundo o CGE.
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A chuva de terça-feira no Ipiranga se concentrou mais intensamente nas divisas do território com as Subprefeituras da Sé e da Vila Mariana. Choveu mais na região das avenidas Ricardo Jafet, Teresa Cristina, do Estado e rua das Juntas Provisórias do que em outras áreas do território ipiranguista.
Os locais com maior precipitação na terça-feira são exatamente os que historicamente mais sofrem com as chuvas de verão, uma vez que se localizam nas várzeas dos principais rios que banham a região, entre eles, o riacho do Ipiranga e o rio Tamanduateí, que transbordaram.
Em toda a área administrada pela Subprefeitura Ipiranga, a média de chuva de terça-feira chegou a 44 mm, isto é, menos da metade da observada no ponto de medição do riacho do Ipiranga.
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Em toda a cidade de São Paulo, a chuva precipitada na terça alcançou média de 41,4 mm, ou 19% da média esperada para todo o mês, de 215,6 mm.
A tarde de terça na capital paulista foi a mais chuvosa do verão 2022/2023, nas contas do CGE.
Gente, olho na janela, no céu, cuidado redobrado nas ruas, móveis e pertences ao alto, que ainda vem chuva por aí. Mais um ano de aflição à vista, até que medidas estruturais se tornem de fato prioritárias.