Viaduto Maria Maluf, local que era ocupado pela escola de samba Brinco da Marquesa
Um grupo de vereadores, formado por Aurélio Nomura (PSDB), George Hato (MDB), Nunes Peixeiro (MDB) e Rodolfo Despachante (PSC), classifica como “ato arbitrário” a cassação do termo de uso da área embaixo do viaduto Maria Maluf pela entidade Gamf (Grupo de Amigos Mundo Feliz) em parceria com a escola de samba Brinco da Marquesa.
A cassação foi conduzida pela Subprefeitura Ipiranga.
Ação de “despejo” da escola de samba Brinco da Marquesa de área sob o viaduto Maria Maluf
“Queremos o retorno do Gamf/Brinco para o local imediatamente”, afirmou Nomura ao Ipiranga22.
Os vereadores estão buscando uma negociação direta com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pela resolução do caso. A comunidade da Brinco da Marquesa é apadrinhada de Nomura e por ele faz campanha há nove anos.
Possibilidades
Na Subprefeitura Ipiranga, fala-se agora em tom de acomodação. O subprefeito ipiranguista, Adinilson Almeida, disse ao Ipiranga22 que “está havendo uma forte tendência” de se arrumar um novo espaço para a parceria Gamf/Brinco da Marquesa.
Atividade com a comunidade da região organizada pelo Gamf e Brinco da Marquesa
A escola desfila anualmente no Carnaval de SP com cerca de 750 integrantes e mantinha projeto social no baixo do viaduto.
“A escola precisa de um espaço, mas espaço legal, regularizado. E não uma ocupação a que eu teria de responder. Pois há uma determinação do Ministério Público proibindo [a ocupação de baixos de viaduto por barracões de escola de samba]”, disse Almeida.
Viaduto Maria Maluf, local onde ficava a Brinco da Marquesa
“Estamos dialogando no governo, que era o que se queria. Já ouviu a expressão: ‘Pôr o bode na sala’? Foi o que fiz. Tirei o bode do meu quarto e pus na sala. As pessoas da casa têm de saber que existe o bode.”
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